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Abertura das Novas Instalações das Clínicas CMP em São João da Madeira

As Clínicas CMP acabam de abrir novas instalações em São João da Madeira. Este espaço moderno foi criado para oferecer uma experiência de saúde mais cómoda e eficiente para os utentes da região.

Um Espaço Pensado no Conforto e na Inovação

As novas instalações destacam-se pelo seu design acolhedor e adaptado a todas as pessoas, incluindo aquelas com mobilidade reduzida, proporcionando um ambiente acessível e profissional. Este investimento reflete o compromisso das Clínicas CMP em promover o bem-estar e a confiança dos utentes desde o momento em que entram nas nossas instalações, com vista à melhoria continua.

Exames de Diagnóstico: O Futuro Chegou

As Clínicas CMP estão agora a reunir, num único local, uma vasta gama de exames de diagnóstico:

Radiologia:
– Ecografias (já em funcionamento)
– TAC (Brevemente)
– Raio-X (Brevemente)

Cardiologia:
– Consultas de Especialidade (Brevemente)
– Ecocardiograma (Brevemente)
– Prova de Esforço (Brevemente)
– Holter (Brevemente)
– Mapa 24/48h (Brevemente)
– ECG (Brevemente)

Esta centralização dos serviços visa facilitar o acesso dos utentes a diagnósticos rápidos e precisos sem necessidade de deslocações para diferentes locais. Nesse contexto o Grupo CMP realiza este investimento em novos equipamentos de ecografias com novas versões GE Fortis com tecnologia recente incluindo I.A. (Inteligência Artificial) .

Ecografias Já em Funcionamento

As ecografias já estão em pleno funcionamento nas novas instalações. Com equipamentos de última geração e uma equipa altamente qualificada, o serviço prestado destaca-se pela sua excelência e adaptação às necessidades dos utentes.

Localização

As novas instalações localizam-se na sede do Grupo Clínicas CMP, na Rua Vale do Vouga, 1494, junto à linha de comboio e próximo do centro de saúde. Para mais informações, visite o site ou contacte pelo número 256 830 700.

Compromisso com a Comunidade

Com esta expansão, o Grupo Clínicas CMP reforça o compromisso com a saúde e bem-estar da comunidade, garantindo um atendimento humanizado e focado na prevenção e no diagnóstico precoce. A Gerência convida todos os utentes a conhecerem as novas instalações e os serviços disponíveis.

Mortes associadas ao Exercício Físico

Sabia que as mortes associadas ao exercício físico ocorrem, quase na totalidade, em praticantes de meia-idade e nas atividades físicas de lazer?

Pouco se tem escrito sobre a ocorrência de paragem cardíaca súbita (PCS) durante as atividades físicas recreativas e de lazer. É vulgar associar-se o desporto de lazer à prática de exercícios de baixa intensidade e baixo nível de stress, o que nem sempre é verdade.

O exercício físico de baixa intensidade é considerado muito seguro e os seus efeitos benéficos são recomendados em todas as idades e em quase todas as situações.
O esforço intenso e o stress associado à competição, por outro lado, são gatilhos que podem originar a PCS e o enfarte do miocárdio.

Um estudo prospetivo, recentemente publicado* e que envolveu a população de Paris, de 2005 a 2018, demonstrou que 94,7% das 377 PCS associadas ao exercício físico ocorreram em praticantes de meia-idade e em desportos recreativos. Os autores salientaram, a propósito das medidas de prevenção deste evento, as duas estratégias fundamentais: triagem sistemática dos praticantes através do exame médico-desportivo e medidas de reanimação (RCR) imediatas no terreno, que devem incluir o uso muito precoce do desfibrilador automático externo (DAE).

A causa de morte mais frequentemente identificada foi a doença das artérias coronárias (68,7%), seguida das miocardiopatias (16,9%) e as cardiopatias elétricas (9,6%). A PCS foi presenciada em 347 casos (92,3%) e as manobras de reanimação foram iniciadas em 258 casos (68,4%). O DEA foi usado no terreno antes da chegada do serviço médico de emergência em apenas 38 casos (10,5%). Nestes casos, constatou-se também que poucos espectadores estavam cientes da mudança de regulamentação que possibilita, desde 2007, a utilização do DEA por leigos, e como tal destacaram a necessidade de educar o público para permitir o uso mais generalizado do desfibrilador.

A baixa eficácia do exame médico-desportivo na identificação dos indivíduos em maior risco de morte súbita tem sido apontada em vários estudos recentes, em particular quando se trata da doença coronária. Porque a doença aterosclerótica coronária é a principal causa de PCS nos praticantes de meia-idade, a melhoria do rastreio da aterosclerose arterial na população em geral e em particular nos atletas e praticantes com idade superior a 35 anos que desejam praticar atividades desportivas de lazer deverá ser objeto de profunda reflexão. O uso de técnicas de imagem (score de cálcio coronário, angiotac e angiografia coronária) para o diagnóstico estrutural da doença coronária e os testes funcionais de isquemia miocárdica (ressonância magnética e cintigrafia miocárdica com estudo da perfusão e a prova de esforço) para a estratificação do risco são atualmente os melhores recursos.

De salientar, por fim, que o exercício físico intenso e o stress foram os dois fatores-gatilho que mais frequentemente explicaram a ocorrência destes eventos em portadores assintomáticos de lesões não críticas, o que, juntamente com a elevada eficácia do tratamento médico na estabilização e mesmo na regressão da placa aterosclerótica, faz com que a utilização destes meios seja fundamental na prevenção a curto e a longo prazo.

A realização do exame de avaliação médico-desportiva é, nestes casos, fundamental. Nos atletas e desportistas mais velhos este exame incluirá exame clínico, cálculo do risco cardiovascular, eletrocardiograma de repouso e um teste de esforço máximo em tapete rolante, entre outros.

*Bibliografia: Marijon e col. Evolution oflncidence, Management, and Outcomes Over Time in Sports-Related Sudden Cardiac Arrest.J Am Coll Cardiol. 2022Jan 25;79(3):238-246.

Exames Médico-Desportivos

  • Teste de Tilt (síncope e disfunção autonómica)
  • Prova de Esforço em tapete rolante e cicloergometro
  • Holter (24/48 horas e 7 dias)
  • Registo de Eventos (relógio)
  • ECG de repouso
  • Registo de Potenciais Tardios
  • Ecocardiografias
  • Doppler Carotídeo

Artigo por: Prof. Ovídio Costa
Especialista em Cardiologia

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal

Os problemas cardiovasculares são, atualmente, a principal causa de morte em Portugal. Entre eles, destaca-se a trombose, formação de coágulos sanguíneos que congestionam veias e artérias, e que é responsável pela morte de mais de 17 mil portugueses por ano.
Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal

“Sabemos que milhares de pessoas sofrem com problemas do foro cardiovascular, uma das causas mais frequentes de internamento hospitalar, e com sérias implicações para a sua qualidade de vida. Por isso, trabalhamos para que as unidades de saúde ofereçam as melhores opções aos profissionais de saúde, que lhes permitam diariamente diagnosticar, monitorizar e tratar essas pessoas”, refere Alfred Serra, Diretor Geral da Stago Portugal.

Os problemas de coagulação sanguínea podem dar origem a distúrbios hemorrágicos, quando existe a incapacidade do organismo na formação de coágulos que ajudam a estancar hemorragias, ou a episódios trombóticos, quando o organismo gera coágulos de forma espontânea, sem ocorrência de lesões. Ambas as situações, quando não monitorizadas e acompanhadas clinicamente, podem gerar problemas de saúde graves. O desenvolvimento e implementação de sistemas e técnicas avançadas de diagnóstico e monitorização no campo da coagulação sanguínea são fundamentais, pois permitem avaliar, de forma simples e rápida, parâmetros de coagulação e, consequentemente, garantir a saúde de milhares de portugueses.

A Realidade Nacional

Em Portugal, os problemas de coagulação sanguínea afetam mais de 1% da população. Estima-se que existam mais de 100 mil doentes anticoagulados, ou seja, que necessitam de fazer terapêutica de anticoagulação para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, sendo a trombose um dos grandes riscos para estes doentes. Contrariamente, e apesar de mais raros e afetando uma pequena franja da população – cerca de um milhar de portugueses -, os distúrbios hemorrágicos como a Hemofilia, quando não controlados e monitorizados, podem ser igualmente perigosos.