Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal

Os problemas cardiovasculares são, atualmente, a principal causa de morte em Portugal. Entre eles, destaca-se a trombose, formação de coágulos sanguíneos que congestionam veias e artérias, e que é responsável pela morte de mais de 17 mil portugueses por ano.
Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal

“Sabemos que milhares de pessoas sofrem com problemas do foro cardiovascular, uma das causas mais frequentes de internamento hospitalar, e com sérias implicações para a sua qualidade de vida. Por isso, trabalhamos para que as unidades de saúde ofereçam as melhores opções aos profissionais de saúde, que lhes permitam diariamente diagnosticar, monitorizar e tratar essas pessoas”, refere Alfred Serra, Diretor Geral da Stago Portugal.

Os problemas de coagulação sanguínea podem dar origem a distúrbios hemorrágicos, quando existe a incapacidade do organismo na formação de coágulos que ajudam a estancar hemorragias, ou a episódios trombóticos, quando o organismo gera coágulos de forma espontânea, sem ocorrência de lesões. Ambas as situações, quando não monitorizadas e acompanhadas clinicamente, podem gerar problemas de saúde graves. O desenvolvimento e implementação de sistemas e técnicas avançadas de diagnóstico e monitorização no campo da coagulação sanguínea são fundamentais, pois permitem avaliar, de forma simples e rápida, parâmetros de coagulação e, consequentemente, garantir a saúde de milhares de portugueses.

A Realidade Nacional

Em Portugal, os problemas de coagulação sanguínea afetam mais de 1% da população. Estima-se que existam mais de 100 mil doentes anticoagulados, ou seja, que necessitam de fazer terapêutica de anticoagulação para prevenir a formação de coágulos sanguíneos, sendo a trombose um dos grandes riscos para estes doentes. Contrariamente, e apesar de mais raros e afetando uma pequena franja da população – cerca de um milhar de portugueses -, os distúrbios hemorrágicos como a Hemofilia, quando não controlados e monitorizados, podem ser igualmente perigosos.